Armas e munições são encontradas em casa de empresário de Mogi alvo de operação do Ministério Público

  • 16/04/2024
(Foto: Reprodução)
Ação mobilizou Polícia Civil durante esta terça-feira (16). Vereadores de Ferraz de Vasconcelos e Santa Isabel foram presos. Operação Munditia investiga fraudes em licitações de prefeituras de São Paulo. Durante a 'Operação Munditia', a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em um imóvel do empresário Vagner Borges Dias, conhecido como Latrell Britto, em Mogi das Cruzes, nesta terça-feira (16). Segundo a polícia foram encontradas armas e munições no imóvel. Os policiais tinham ainda um mandado de prisão temporária contra o empresário, mas ele não estava no local. Na operação, dois vereadores do Alto Tietê foram presos. O g1 pediu e aguarda uma posição do empresário. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp De acordo com o boletim de ocorrência, na casa de Vagner Dias, que fica em um condomínio de alto padrão da cidade, foram apreendidas três pistolas, além de 89 munições calibre .380, 50 munições calibre .40 e mais 30 munições 9mm. Todo o armamento estava relacionado ao empresário. Ao chegarem ao endereço, os policiais encontraram o imóvel com a porta aberta. No local foram realizados os procedimentos operacionais para garantia de segurança da casa, mas o suspeito não foi encontrado. Os policiais, então, vistoriaram o imóvel em companhia dos representantes do Ministério Público e também localizaram documentos. As armas, munições e documentos foram recolhidos e apresentados no 2º Distrito Policial de Mogi das Cruzes onde a ocorrência foi registrada. O material foi encaminhado para perícia. LEIA TAMBÉM: Três vereadores e mais 10 pessoas são presos em operação contra grupo ligado ao PCC suspeito de fraudar licitações Vereadores do Alto Tietê são presos em operação do MP contra grupo ligado ao PCC suspeito de fraudar licitações Decisão A juíza Priscila Devechi Ferraz Maia, em decisão do dia 2 de abril, mandou expedir os mandados de prisão e busca e apreensão contra Vagner Borges Dias e outros 14 suspeitos. De acordo com o documento, o Ministério Público, por meio do o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deu início às investigações para apurar denúncias de crimes contra a administração pública em diversas cidades de São Paulo, tendo fraudes em licitações, corrupção e falsidade documentais, com indícios de associação/organização criminosa. O início da investigação teria acontecido com uma denúncia anônima contra uma das empresas de Vagner. Na ocasião, uma possível fraude em um pregão realizado na Prefeitura de Guarulhos foi denunciada. Segundo o informante, já havia um direcionamento para a licitação e o vencedor seria de um determinado grupo de empresas (Vagner Borges Dias M.E e empresas vinculadas). Ainda na decisão da juíza, foi exposto que a empresa de Vagner, fundada em 2008, teve um “aumento vultuoso de seu ativo em período que coincidiria com o sucesso de sua empresa em contratos com a administração pública”. Em um esquema com laranjas, Vagner também conseguiria manipular os resultados de licitações com empresas que entravam na disputa já a mando dele. Os mandados de prisão foram expedidos para Vagner e outras 14 pessoas – incluindo os vereadores Flavio Batista de Souza (Podemos), de Ferraz de Vasconcelos, e Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel, – para que as investigações não sejam atrapalhadas. Vereadores Alto Tietê presos Operação Munditia Reprodução Operação 'Munditia' A ação do Ministério Público de São Paulo nesta terça mira uma quadrilha ligada ao PCC. Segundo os investigadores, o grupo tinha várias empresas e atuava forjando concorrência para vencer licitações e firmar contratos com diferentes prefeituras para contratação de mão de obra terceirizada. A atuação deles no sistema tinha apoio e participação de agentes públicos, dentre eles, vereadores. O MP não informou os serviços que eram prestados pela mão de obra terceirizada e em quais setores, mas afirma que os contratos somam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos. Foram expedidos mandados de busca e apreensão em 42 endereços, e outros 15 de prisão temporária, todos expedidos pela 5ª Vara Criminal de Guarulhos. As ordens judiciais incluem prisão cautelar de agentes públicos, três deles vereadores de cidades do Alto Tietê e litoral. A operação é feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público de São Paulo, e a Polícia Militar. Todos os 42 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O material apreendido foi levado à sede do MP na capital. Operação do Gaeco prendeu o vereador Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel Divulgação/MPSP Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba e outros municípios têm contratos sob análise. Segundo os promotores, havia simulação de concorrência com empresas parceiras ou de um mesmo grupo econômico. Também há evidências de corrupção de agentes públicos e políticos (secretários, procuradores, presidentes de Câmara de Vereadores, pregoeiros etc.) e diversos outros crimes – como fraudes documentais e lavagem de dinheiro. Assista a mais notícias do Alto Tietê

FONTE: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2024/04/16/armas-e-municoes-sao-encontradas-em-casa-de-empresario-de-mogi-alvo-de-operacao-do-ministerio-publico.ghtml


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